Problemas agravam-se nas escolas do distrito
de Setúbal

Continua o rumo <br>de destruição

No início do 2.º período agravaram-se «os problemas dos estudantes» e acelerou-se o «rumo de destruição da Escola Pública, fruto de políticas nocivas que este Governo PSD/CDS tem vindo a praticar com a conivência do PS». A denúncia é feita pela Comissão Regional de Setúbal da JCP.

Continuam a faltar funcionários em muitas escolas

«O corte de 704 milhões de euros feito por este Governo, que se junta ao bolo de mais de dois mil milhões já cortados, mantém e agudiza a situação já de si deplorável que se vive em muitas escolas do distrito de Setúbal», denuncia a JCP, dando como exemplo a falta de funcionários em muitas escolas, como na Anselmo de Andrade, em Almada, onde só existe um funcionário na papelaria, ou na Romeu Correia, em que a falta de funcionários no bar leva a que os alunos, mesmo estando todo o intervalo na fila, não consigam ser atendidos.

Os jovens comunistas contestam ainda a falta de professores, como acontece na Escola Manuel Cargaleiro, no Seixal, em que ainda há turmas sem aulas, e de materiais para o necessário bom funcionamento das aulas, como na Escola de Casquilhos, no Barreiro, nomeadamente nos cursos de Artes e Têxtil.

Por outro lado, descrevem os jovens comunistas, «o intensificar da privatização de serviços, como bares, cantinas e papelarias, faz subir os preços», tanto na Escola Dr. José Afonso como na Manuel Cargaleiro, ambas no Seixal.

No distrito, existem também telhas de amianto em vários recintos (Escola Augusto Cabrita, no Barreiro, e Escola Michel Giacometti, em Sesimbra), faltam pavilhões para aulas de educação física (Escola D. Manuel Martins, em Setúbal, Escola João de Barros, no Seixal, Escola Secundária de Palmela, Escola Francisco Simões, em Almada, Escola Secundária de Casquilhos, no Barreiro) e, para além da falta de aquecimento na generalidade das instituições, são necessárias obras em várias escolas (D. Manuel Martins, em Setúbal, Alfredo da Silva, no Barreiro, Escola Secundária de Palmela, entre outras).

Estudar em contentores

A JCP alerta mais uma vez para as condições «degradantes» em que os estudantes das escolas secundárias João de Barros, no Seixal, e do Monte da Caparica, em Almada, têm aulas. «É inadmissível que estes estudantes continuem a ter aulas em contentores e que as obras das suas escolas não tenham fim à vista, mas apenas simples promessas», criticam os jovens comunistas, que, solidarizando-se com a luta destes estudantes, exigem «o fim imediato das obras nestas escolas», bem como na Escola Secundária Jorge Peixoto, no Montijo.




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